Aqui vai uma descrição de como foi a última:
Segunda feira, 29 de Maio:
Quando acordei, a Abby já
se tinha ido embora. Como tinha uma aula obrigatória logo de manhã, ela acabou
por comprar bilhetes num voo mais cedo e eu para um à noite porque era mais
barato. Depois de arrumar as minhas coisas e garantir que nenhuma de nós tinha
deixado algo para trás no quarto, fui fazer o check out e reservar o shuttle
que me vinha buscar.
Sozinha em Brisbane,
decidi fazer uma caminhada desde o hostel até à Story Bridge, uma caminhada à beira rio que passa pelos jardins botânicos. Assim, quando
cheguei aos jardins (e como o tempo estava maravilhoso), deitei-me ao sol na
relva e aproveitei para ler um bocadinho (sim, Filipa, caso estejas à procura
da Insustentável Leveza do Ser, eu roubei-te o livro no verão passado e
trouxe-o comigo para o outro lado do mundo).
| Jardim Botânico de Brisbane |
Umas boas páginas depois,
continuei o meu caminho até à famosa ponte. E, embora não estivesse à espera,
este caminho ainda me fez gostar mais de Brisbane! Com o riosempre a acompanhar-me à
direita, à esquerda o caminho estava cheio de prédios intimidantes de empresas conhecidas, cujos funcionários estavam todos de fato e gravata ou vestido e
saltos cá fora sentados nas escadas a almoçar com vista para o rio.
Caminho feito até à Story
Bridge (ponte mais famosa de Brisbane), decidi voltar pelo
centro da cidade para comprar postais e almoçar qualquer coisa. Com uma saudade
repentina de Portugal, decidi finalmente ir experimentar o Oporto – embora não
seja comida portuguesa, a maior parte dos pratos tem frango grelhado e tem
molho de prego e outras coisas típicas. Nada desiludida com o almoço, comecei a andar rumo ao hostel e de forma a passar no meio do jardim de Roma Street Parkland. Chegada ao hostel bastante cedo para garantir que apanhava o shuttle, aproveitei para adiantar mais umas páginas no livro.
Depois de apanhar o
shuttle e de ficar um bom tempo à espera no aeroporto, lá apanhei o voo para
Sydney, onde apanhei o comboio para Wollongong que, como era de esperar, vinha
bastante vazio. Umas paragens depois, a minha carruagem ficou completamente
vazia para além de mim e de um rapaz a uns bancos de distância. Depois de ele
ir ver todas as outras carruagens e de comentar que era um bocado assustador
por estar completamente vazio e até de luzes apagadas, conversámos um bocado e
descobrimos que íamos os dois para a mesma paragem.
À meia noite e meia,
quando cheguei a Wollongong, a Jess veio-me buscar e, quando cheguei a casa,
tinha uma prenda à minha espera. Numa iniciativa das minhas residências, nas
últimas duas semanas tivemos uma sessão de Random Acts of Kindness: do género
de amigo secreto, cada um de nós recebeu um nome e, durante as duas semanas, o
objectivo era tentar melhorar o dia a essa pessoa. Apesar de eu ter dado
algumas prendas ao meu, tive as duas semanas sem receber nada. Até que, no
último dia, cheguei a casa e tinha uma caixinha com o meu nome com uma Corona,
uma caixa de lindt (!!!!), um bloco de post its e uma mensagem querida em
português a desculpar-se por ter estado ausente e a desejar uma boa época de
exames.
Depois de comer a pizza
que estava em casa à minha espera, fui para o meu quarto e aterrei na cama.
Terça-feira, 30 de Maio:
Depois de me obrigar a
sair da cama para ir à aula práctica de MGNT110 por causa das presenças
obrigatórias, lá voltei para casa e voltei a aterrar na cama.
Com a Abby a acordar-me
para irmos à teórica de AUST101, acabei por começar a arranjar-me demasiado
tarde para ir à aula. Às três e meia, no entanto, lá fui eu à aula práctica de
ENGG461 (que, entretanto, vim a descobrir não ser obrigatória). Apenas com
quatro alunos para além dos que estavam a apresentar o trabalho, a aula não
durou mais do que uma hora.
Assim que cheguei a casa
(e embora já seja um bocado tarde para isso), comecei a tratar do meu plano de
estudos para o segundo semestre. Com base na opinião de vários colegas, andei a
tentar encontrar as melhores disciplinas para ter e, sobretudo, os melhores
professores.
Às oito, para substituir o
típico Tea with TED, fomos todos para a rés-do-chão do edifício novo de
Kooloobong (KB) para descobrir quem eram os nossos “amigos secretos”. Embora
tenha valido o tempo por haver sempre um fornecimento de bolachas e miminhos,
nenhum dos meus amigos secretos acabou por aparecer (nem a Rhiannon, para quem
eu escrevia, nem a Shivona, que, entretanto, a Bec contou-me ser a minha
amiga secreta e que lhes tinha ido pedir sugestões sobre o que me dar).
Quando voltei a casa, eu
e a Abby aproveitámos para comprar os bilhetes para a Tasmânia e assim garantir
que vamos ter a melhor época de exames de sempre.
Bilhetes comprados, lá fui eu enfiar-me no quarto para estudar para o último quiz online de MGNT110. Um powerpoint depois e completamente morta, acabei por decidir fazer o quiz sem estudar e depois fui dormir.
Quarta-feira, 31 de Maio:
Acordada com a nota do quiz que fiz na noite anterior, pelos vistos andei a perder tempo a estudar para isto durante o semestre: pela primeira vez não estudei para estes testes e, também pela primeira vez, tive 100%.
Pequeno almoço tomado, segui para a faculdade de engenharia para ir pesquisar mais sobre as cadeiras a ter no próximo semestre. Como o professor com quem queria falar não estava disponível, acabei por ir pedir conselhos ao meu professor de ENGG461 e de ENGG440, como fiz no semestre passado. Cheia de medo da reacção dele (este é o professor de quem toda a gente fez queixa e que tem tratado toda a gente mal no gabinete), ele reconheceu-me assim que eu disse que era estudante de intercâmbio de Portugal porque aparentemente sou das melhores alunas numa das disciplinas dele e ele reparou nisso. Assim, no meio da conversa, ainda me sugeriu eu fazer investigação em vez de uma das disciplinas. Com a promessa que ia pensar nisso durante os próximos dias, assim voltei para casa e comecei a pesquisar carros para alugar na tasmânia.
Depois de uma pausa, comecei a escrever um reflective journal sobre a realização do trabalho de grupo de ENGG461. Com um relato de como o trabalho foi desenvolvido semana a semana e uma avaliação do desempenho de cada membro do grupo, este é o último trabalho do semestre (aleluia!). E, como já ia atrasada na realização do trabalho, tive de perder o State of Origin: jogo de rugby entre dois estados australianos (new south wales e queensland) que toda a gente vê.
Determinada a ficar em casa a tratar do trabalho para garantir que quinta poderia ir a sydney o dia inteiro, as minhas colegas de casa não aceitaram bem o facto de eu não ir sair. Em especial, a Abby começou-me a fazer pressão emocional por ser a última quarta-feira universitária dela. Depois de horas a dizer que não e de ser muito chateada pela Bec, às dez da noite lá fechei o computador, corri para o banho e lá fui sair com elas. Depois de uma boa noite no Heyday e no the Grand, lá voltámos e fomos meter as típicas pizzas no forno.
Quinta-feira, 1 de Junho:
Chegou o dia esperado desta semana!
Depois da aula teórica de ENGG440 em que o professor referiu que seria a última aula da vida dele, o Jake decidiu começar a bater palmas e, a ele, juntaram-se os outros estudantes na sala (que não eram muitos, dado que era a última aula teórica do semestre e que não há exame para esta disciplina). Na aula prática, assistimos aos dois debates finais e, novamente, a uma despedida da professora em que ela refere o prazer que foi ter-nos como alunos e nos agradece a participação (tal como as apresentações no início do ano, este é o tipo de coisas que não estou a ver a acontecer numa aula em coimbra). Acabadas as aulas, aproveitei para ir ao gabinete do coordenador de curso falar sobre a possibilidade de eu fazer investigação aqui mas ele desaconselhou: qual é o sentido de vir para o estrangeiro fazer um programa de intercâmbio e depois não ter aulas?
Depois da aula teórica de ENGG440 em que o professor referiu que seria a última aula da vida dele, o Jake decidiu começar a bater palmas e, a ele, juntaram-se os outros estudantes na sala (que não eram muitos, dado que era a última aula teórica do semestre e que não há exame para esta disciplina). Na aula prática, assistimos aos dois debates finais e, novamente, a uma despedida da professora em que ela refere o prazer que foi ter-nos como alunos e nos agradece a participação (tal como as apresentações no início do ano, este é o tipo de coisas que não estou a ver a acontecer numa aula em coimbra). Acabadas as aulas, aproveitei para ir ao gabinete do coordenador de curso falar sobre a possibilidade de eu fazer investigação aqui mas ele desaconselhou: qual é o sentido de vir para o estrangeiro fazer um programa de intercâmbio e depois não ter aulas?
Numa correria para ir a casa arranjar-me e preparar tudo, lá saí em direcção à estação de comboio com a Abby. Depois de uma viagem passada a dormir, chegámos a Sydney e apanhámos um tram para a Darling Harbour. Durante Junho, há um festival de luzes em Sydney chamado VIVID que abrange toda a área desde Darling Harbour até à Sydney Opera House, passando pelos jardins botânicos e ruelas de Sydney. Assim, decidimos fazer um passeio de uma ponta à outra para ver um bocado do festival. Com um efeito em geral bastante bonito, o festival também tinha várias atracções esquisitas e sem qualquer sentido (para quem tiver interesse em ver uma das atracções esquisitas, basta carregar aqui).
| Sydney Opera House com luzes por causa do VIVID |
Chegadas a Circular Quay, encontrámos a Elaine e a Diah que vinham connosco ao concerto. Depois de irmos comer alguma coisa nas barraquinhas de street food, fomos para a Sydney Opera House para ver o tão esperado concerto do Chet Faker (sob o seu nome verdadeiro, Nick Murphy).
Na sala principal que se revelou ser muito mais acolhedora do que o esperado, assim vimos o concerto do Nick Murphy que incluiu as clássicas do Chet Faker e muito bom ambiente. O ambiente melhorou ainda mais quando, a cantar a última música do concerto muito calma no piano, um copo começou a cair de degrau em degrau ao lado de nós, ecoando pela sala e gerando uma onda de riso. No meio da música, e enquanto o copo ainda rolava, ele lá olhou para nós e riu-se do que estava a acontecer.
| Sydney Opera House por dentro! |

![]() |
| Elaine, eu e a Abby com a Sydney Harbour Bridge iluminada por causa do VIVID |
Quando o concerto acabou, lá seguimos para uma reposição de energias no McDonald's (Maccas) e apanhámos o comboio de volta. Chegadas a casa, recomecei o trabalho enquanto a Abby me fazia companhia - depois de ter reconhecido que só fui sair na quarta por causa dela, a Abby começou-se a sentir responsável pelo facto de eu estar atrasada no trabalho e prometeu-me que ia ficar acordada enquanto eu o fazia, disponível para ajudar. Uma hora depois, lá desistiu e foi dormir, enquanto eu fiquei a trabalhar.
Às oito e meia da manhã, já completamente de rastos, decidi desistir por hoje e fazer uma power nap, dado que tenho compromissos sexta às dez.
Às oito e meia da manhã, já completamente de rastos, decidi desistir por hoje e fazer uma power nap, dado que tenho compromissos sexta às dez.
Sexta-feira, 2 de Junho:
Depois de uma noite acordada a trabalhar no reflective journal, não sei bem onde acaba quinta e começa sexta. Após a power nap e de considerar muito se valia a pena ir ao RAMP às 10h, lá me obriguei a sair da cama e preparar-me. O RAMP é um programa de mentoring organizado pelas residências da universidade em que fazem um match entre estudantes (mentees) com alumni da universidade (mentors) cujo emprego seja parecido ao que o estudante ambiciona e que, assim, sirva para ajudar o mentee a escolher o melhor percurso e as melhores oportunidades. Como este era o primeiro dia de eu conhecer o meu mentor, o Greg, era muito mau faltar e, por isso, lá foi a Eva Zombie para o ponto de encontro.
A começar com um training dos mentees em que estive com o Jacob Szloch, entretanto fomos fazer uma visita guiada a Bangalay (residências mais modernas da universidade) e descobrir a maravilha de quartos que lá existem (sendo que os que foram mostrados, obviamente, não são para estudantes mas sim VIP). Na altura de conhecer os mentores, recebi a triste (revoltante, até) notícia de que o Greg não estava lá por ter tido um problema no trabalho. Assim, depois de dar um pouco de conversa à pessoa que meteram a substituir o Greg mas que tinha 0 a ver comigo, de me aproveitar do almoço grátis e de conhecer uma indiana que veio estudar para Wollongong por ter um casamento arranjado com alguém que vive aqui mas que acabou tudo com ela quando ela lhe contou que se ia mudar para a Austrália, lá fui eu para o campus buscar um café para começar a trabalhar.
Como encontrei a Ciara e a Saoirse enquanto esperava pelo meu café (e como adoro procrastinar), ainda nos fomos sentar no relvado da universidade a apanhar um bocado de sol e a pôr a conversa em dia. Depois disto, lá fui rumo à biblioteca para acabar o meu reflective journal, onde encontrei o Alren. Às quatro menos um quarto, numa correria para cumprir a deadline, eu e o Alren já fomos imprimir e submeter o trabalho, acabando assim oficialmente a disciplina. A caminho de casa, dei um saltinho na biblioteca para ir ter com o Devin e, mais uma vez, meter a conversa em dia.
Chegada a casa e sem conseguir dormir, acabei por me juntar à Jess numa ida às compras para repor o stock de comida cá de casa. Horas depois e completamente estafada, lá jantei e fui para a cama tentar dormir. Tentar. Como é o último dia antes de começar o "noise ban" das residências para permitir que toda a gente estude, as minhas colegas de casa decidiram convidar pessoas para vir cá antes de sair. Com a certeza de que não ia conseguir dormir antes de elas se irem embora, decidi aproveitar o tempo e escrever o blog da semana passada que, como é óbvio, se arrastou durante horas e horas. Mesmo assim, consegui acabar o blog antes delas se irem embora - às duas da manhã, depois de terem vindo para a porta do meu quarto para falar comigo e da Jess ter gritado (!!) também à porta do quarto "não acordem a Eva, ela precisa de dormir", lá decidiram que não iam sair e cada uma foi para o seu quarto.
Sábado, 3 de Junho:
Embora a ideia inicial deste fim-de-semana era ir acampar nas Blue Mountains, este plano teve de ser cancelado por não haver gente suficiente a conduzir. Assim, para fazer um plano alternativo, o Snowy e o Keegan decidiram organizar uma noite na praia de Stanwell Park e depois acampar lá.
Para repor as energias e como nunca mais se decidiam com pormenores, o meu dia de sábado só começou às quatro da tarde com uma mensagem da Ana a pedir detalhes para a noite. Numa confusão à última da hora para arranjar tenda e saco de cama, o Keegan acabou por dizer que podíamos dormir na carrinha dele e veio-nos buscar. Depois de uma rápida paragem no Dominos para ir buscar pizza para o jantar, o primeiro grupo encontrou-se na praia: o Keegan, a Ana, eu, a Elaine e o Snowy.
Descarregada toda a madeira para a fogueira (madeira toda bonitinha que ficou mil vezes mais barata do que lenha) e transportada para a praia, entretanto juntou-se mais uma rapariga (que trabalha com o Keegan) ao grupo. Fogueira já a dar calor e luz, lá ficámos à conversa e a ouvir música à volta da fogueira na praia, com um céu incrível cheio de estrelas e uma imagem muito bonita vinda da montanha ao lado com as luzes das casas e, de vez em quando, do comboio a passar. Entretanto, juntaram-se mais dois rapazes e uma rapariga ao grupo, enquanto a colega do Keegan foi embora. Assim, até às três da manhã, lá ficámos à conversa à volta da fogueira e debaixo de um céu estrelado que não se vê em qualquer lado.
Para repor as energias e como nunca mais se decidiam com pormenores, o meu dia de sábado só começou às quatro da tarde com uma mensagem da Ana a pedir detalhes para a noite. Numa confusão à última da hora para arranjar tenda e saco de cama, o Keegan acabou por dizer que podíamos dormir na carrinha dele e veio-nos buscar. Depois de uma rápida paragem no Dominos para ir buscar pizza para o jantar, o primeiro grupo encontrou-se na praia: o Keegan, a Ana, eu, a Elaine e o Snowy.
Descarregada toda a madeira para a fogueira (madeira toda bonitinha que ficou mil vezes mais barata do que lenha) e transportada para a praia, entretanto juntou-se mais uma rapariga (que trabalha com o Keegan) ao grupo. Fogueira já a dar calor e luz, lá ficámos à conversa e a ouvir música à volta da fogueira na praia, com um céu incrível cheio de estrelas e uma imagem muito bonita vinda da montanha ao lado com as luzes das casas e, de vez em quando, do comboio a passar. Entretanto, juntaram-se mais dois rapazes e uma rapariga ao grupo, enquanto a colega do Keegan foi embora. Assim, até às três da manhã, lá ficámos à conversa à volta da fogueira e debaixo de um céu estrelado que não se vê em qualquer lado.
Foi durante estas conversas que descobri que, pelos vistos, aqui já é Inverno - ao contrário das nossas, aqui as estações do ano começam sempre no primeiro dia do mês (o que, verdade seja dita, faz muito mais sentido do que a confusão do 21 e 22 que nós temos).
Depois de um tempo bem passado, lá fomos dormir para a carrinha do Keegan: em fevereiro ele comprou uma carrinha igual à "lisete" (a transporter com que eu e algumas amigas da lousã descemos a costa duas vezes) e, com muito trabalho e empenho, transformou-a numa campervan com cama que se transforma em sofá com uma mesa à frente.
Depois de um tempo bem passado, lá fomos dormir para a carrinha do Keegan: em fevereiro ele comprou uma carrinha igual à "lisete" (a transporter com que eu e algumas amigas da lousã descemos a costa duas vezes) e, com muito trabalho e empenho, transformou-a numa campervan com cama que se transforma em sofá com uma mesa à frente.
Domingo, 4 de Junho:
Depois de acordar com o clássico calor matinal de dormir num carro ou tenda e com o barulho dos surfistas a começar o dia, o Keegan levou-nos até Stanwell Top para nos mostrar a vista incrível de lá. No caminho de volta, fizemos a estrada pela Sea Cliff Bridge, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Wollongong - e a primeira imagem que qualquer estudante de intercâmbio tem da cidade depois de pesquisar na net.| Vista de Stanwell Tops |
![]() |
| Sea Cliff Bridge (foto não é minha) |
Embora estivesse completamente de rastos, a Carola, a Ciara e a Saoirse convidaram-me para ir a Sydney explorar um bocado mais do VIVID (o tal festival das luzes) e eu lá disse que ia.
Depois de tomar banho para me livrar do cheiro a queimado da fogueira e de me preparar-me, lá fui apanhar o autocarro. Ou tentar apanhar, dado que ele não apareceu. Assim, sem autocarro, perdi o comboio para Sydney e, embora quisesse juntar-me ao grupo, não aguentava uma hora à espera sem adormecer na estação, pelo que lá tive de cancelar os planos.
Assim, e porque a Ana também acabou por não ir a Sydney, convidei-a para ver um filme. Depois de muita indecisão sobre possíveis opções, lá escolhemos o "Lion". Que, obviamente que tinha de acontecer, teve de deixar de ser uma opção quando descobrimos que era em indiano e o RatoTv só tinha legendas em português. Acabámos por ver o Arrival, decisão da qual nos arrependemos passado pouco tempo do início.
Depois de ter muitas pessoas a perguntar do que é que tenho mais saudades de Portugal, agora já sei responder: definitivamente da cultura da comida que temos. Enquanto em Portugal se dá imenso valor à qualidade da comida e ao momento da refeição, aqui tentam ter sempre o mínimo trabalho possível com as refeições e compram quase tudo já feito (ou compram salsichas para meter no BBQ).
Escrevo isto a caminho de Sydney onde vou passar uns dias com a minha família para matar saudades, aproveitar para estudar para os exames e para alimentar-me de algo mais do que massa. Como daqui a duas semanas começam os exames, esta semana é a "Study Break" em que não há aulas (mas há sessões de estudo em grupo organizadas e com direito a snacks, que vou ter de perder).
Um beijinho muito grande a todos e boa sorte para os exames!
P.S.: Embora isto já venha com muito atraso (era suposto ter vindo no post em que falei da caminhada ao nascer do Sol), nunca cheguei a dizer que, quando eu e a Abby saímos de casa às quatro da manhã, encontrámos dois veados a passear entre as casas da nossa residência.
P.P.S.: Quando fomos aconchegar a Abby na cama na quarta-feira, descobrimos uns palm cards com frases em português. Decidida a aprender um bocado do nosso idioma, agora ouço um "Eu sou dos Estados Unidos" muito arranhado cerca de dez vezes ao dia
Escrevo isto a caminho de Sydney onde vou passar uns dias com a minha família para matar saudades, aproveitar para estudar para os exames e para alimentar-me de algo mais do que massa. Como daqui a duas semanas começam os exames, esta semana é a "Study Break" em que não há aulas (mas há sessões de estudo em grupo organizadas e com direito a snacks, que vou ter de perder).
Um beijinho muito grande a todos e boa sorte para os exames!
P.S.: Embora isto já venha com muito atraso (era suposto ter vindo no post em que falei da caminhada ao nascer do Sol), nunca cheguei a dizer que, quando eu e a Abby saímos de casa às quatro da manhã, encontrámos dois veados a passear entre as casas da nossa residência.
P.P.S.: Quando fomos aconchegar a Abby na cama na quarta-feira, descobrimos uns palm cards com frases em português. Decidida a aprender um bocado do nosso idioma, agora ouço um "Eu sou dos Estados Unidos" muito arranhado cerca de dez vezes ao dia






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